O monumento implanta-se na periferia de uma grande chã com cerca de 930/940 metros de altitude, fazendo parte do Núcleo Megalítico de Outeiro de Gregos. O sítio foi intervencionado por Vítor Oliveira Jorge, tendo-se realizado uma campanha de escavação em 1980.
De acordo com o que é sugerido na bibliografia consultada trata-se de um monumento tipo CAIRN com uma câmara de cistóide fechada, de forma poligonal e descentrada. Foram identificados cinco esteios, dos quais quatro se encontravam in situ, sendo o seu escoramento efetuado por lajes com dimensões maiores que as que delimitam a câmara.
O tumulus apresentava uma forma sub-elíptica com cerca de 6/7,2 metros de diâmetro, sendo constituído por lajes e blocos pétreos dispostos de forma por vezes caótica, encontrando-se a fechar este amontoado de pedras um anel de fecho constituído por elementos pétreos de grandes dimensões.
Em volta do tumulus foi ainda identificado um lajeado horizontal e uma estrutura periférica composta por duas lajes fincadas no solo que delimitam um espaço preenchido por pequenas pedras e por uma estrutura retangular.
Em 1996 foi identificada uma nova laje dessa estrutura retangular que motivou a realização de novas escavações arqueológicas.