A Casa da Lavand’Eira possui dois espaços de refeições que dão apoio à casa senhorial. O primeiro foi construído de raiz com materiais típicos como a madeira e o vidro, criando uma envolvente luminosa e verde, em comunhão com a natureza. Com capacidade para 300 pessoas, acolhe eventos de média e grande dimensão.
Já a Tasquinha do Penedo é o sítio certo para provar os melhores pratos de Baião, preparados pelo experiente Chef Paulo Abreu. Uma enorme lareira aquece todo o amplo espaço, tanto o andar de baixo, cujo enorme penedo dá nome ao local, como a mezzanine, onde são servidas as refeições quando o restaurante não atinge a sua capacidade máxima de 50 comensais.
Mais do que um restaurante, a Tasquinha do Penedo é um centro de interpretação gastronómica que só abre por marcação. Aqui os pratos são típicos e preparados com com ingredientes frescos, colhidos na horta da casa e nas muitas árvores de fruto. A confeção é feita também de forma tradicional: os fornos a lenha acolhem e cozinham estes pratos típicos. Até o café, feito e servido na púcara, é confecionado ao lume da lareira.
Mas antes do café vamos aos sabores típicos: o cozido à portuguesa é imperdível, antecipado por pão caseiro cozido em forno de lenha, omelete de salpicão, o próprio em fatias, presunto e queijo com marmelada. Tudo caseiro, excepto o queijo que aqui ainda não se produz. De resto, há animais a passear pela quinta: galinhas, porcos e ovelhas ajudam a compor uma mesa feita de memória e tradição.
Anho assado com arroz do mesmo, bacalhau azeitado, arroz de cabidela ou posta de vitela são outros pratos típicos elaborados neste centro de interpretação gastronómica. À sobremesa, não deixe de provar o creme de água, sobremesa típica de Baião semelhante ao leite-creme e também servido com canela ou açúcar queimado, mas com algumas diferenças na confeção e conservação.
Para acompanhar esta saborosa refeição, vinhos da casa, como não podia deixar de ser: Casa da Lavand’Eira 2011 verde branco, produzido a partir da casta Avesso, exclusiva de Baião, um verde tinto, que se bebe numa ‘malga’ típica da região, e outro, aqui chamado ‘palhete’, néctar composto de diversas castas. A refeição não termina sem um licor – há-os de vários sabores, da canela ao café, da cereja ao limão – também elaborado na casa.