Se dos primeiros locais de povoamento, ocupados durante o V milénio AC, restam-nos hoje vestígios esparsos, os povoados do II e do I milénio atestam já uma ocupação intensa do território, com estratégias distintas, cujas populações já trabalhavam o bronze e mantinham contactos com regiões mais afastadas da Península Ibérica, espelhados em alguns objetos à guarda do Núcleo de Arqueologia do Museu Municipal de Baião.
O Megalitismo e a Idade de Bronze ocupam um lugar de destaque no Núcleo de Arqueologia.
Uma maqueta didática com 120 figurinhas humanas ilustra as diferentes fases de construção de uma anta e da respetiva mamoa (montículo em terra e pedra). O visitante fica a conhecer os diferentes tipos de monumentos funerários e a evolução do seu ritual desde o Neolítico ao Bronze Final.
O enterramento coletivo torna-se cada vez mais individual e personalizado, destacando-se, numa primeira fase, os objetos de prestigio como as pontas de setas em cobre enquanto que, numa segunda fase, uma única oferenda acompanha o individuo.
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A evolução do povoamento durante a Idade do Bronze é o segundo tema a ser abordado. De todos os povoados, o da Bouça do Frade ocupa o lugar de primazia. O seu ex-libris é um grande vaso de provisões decorado com medalhões, tendo-se ainda encontrado no seu interior um púcaro com asa e sementes de pera selvagem carbonizadas.
A Idade do Ferro e a Romanização encontram-se representadas num único Castro intervencionado: castro de Cruito.
Da Idade Média destaca-se a espora em ferro de Castelo de Matos (castelo senhorial da Terra de Baião), por ser a mais antiga de Portugal do período da reconquista cristã.
O serviço educativo do museu municipal coordena projetos patrimoniais, organiza visitas de estudo a monumentos do concelho, atividades de expressão plástica, corporal e dramática.
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